terça-feira, 28 de setembro de 2010

Noite.

Quero entender você, Noite.
Deita-se comigo e não me pergunta o nome
E logo cedo se esconde

Detrás da claridade da verdade,
À sombra da loucura
Que nós dois sabemos existir.

Noite,
Te guardo em segredo,
porém me difamas sem medo

Te confio segredos
E me tira o sossego

Por mais que eu fuja, me tens na mão,
Sou refém dos teus erros, e ao mesmo tempo cumplice de tua alma.

Não escondo o medo de te amar,
Mas Noite, em quantos corpos terei de procurar?

Essa carência que me toca, saudade efêmera.
Noite após noite.




Por Max Klein, amante do tempo, escravo dos sonhos, pensador flutuante.